segunda-feira, 2 de setembro de 2013

"O Poderoso Chefão - Parte II"

Depois do sucesso feito pelo filme "O Poderoso Chefão" de 1972, dois anos depois entrou em cartaz o segundo filme da franquia. No filme, Michael Corleone (Al Pacino) precisa gerenciar os negócios da família depois que seu pai Don Vito Corleone (Marlon Brando) morre. Ele passa por provas tanto dentro da família como nos negócios com as outras famílias mafiosas. O ator Al Pacino consegue interpretar muito bem o homem que precisa parecer duro para a família para protegê-la e a transformação que ele sofre ao se tornar o Poderoso Chefão. Paralelo a essa história, é contada também a história de vida de Vito Corleone que não havia sido apresentada no primeiro filme. A história dele vai desde a sua viagem da Itália para a América até o modo em que ele virou um dos maiores mafiosos dos Estados Unidos e teve seus filhos. Na maior parte da história quem interpreta Don Vito é o ator Robert de Niro, aliás esse foi o filme que o revelou para o cinema mundial. O elenco foi mantido do primeiro para o segundo filme e as atuações com algumas exceções, foram excelentes . A trilha sonora do filme é mais marcante do que o anterior, mas mesmo assim é indiferente ao longa, nem melhora e nem piora o desenrolar do filme. O figurino é muito bem escolhido, dando a impressão que os protagonistas e até mesmo os figurantes são italianos. O roteiro é bem encaixado e certeiro em vários quesitos como nas discussões sociais. A mão do diretor Francis Ford Coppola é nitidamente percebida, principalmente pelos cortes que são perfeitos e as tomadas inteligentes que ele usa para mostrar tal emoção ou tal situação. O fato da história ser dividida em dois núcleos também foi uma inovação criada pelo diretor que surpreendeu de tão certeiro, pois ao mesmo tempo que o expectador está prestando atenção em um núcleo o outro não deixa a desejar e também atrai a atenção. A duração é aproximadamente de 3 horas e meia, mais tempo que o primeiro, porém o filme é mais dinâmico e empolgante, então o cansaço fica menor e dá para assisti-lo numa boa. Além de toda a história equilibrada e todas as discussões sociais atuais para a época em que o filme foi passado, também são apresentados muitos fatos históricos durante o decorrer de todo o filme. A fase do filme mais nítida em que isso é mostrado é quando a história está se passando em Cuba. Cuba naquela época estava passando por uma revolução comandada por Fidel Castro em que tornou-se socialista. É interessantíssimo o modo que Coppola descreve esses fatos. O filme foi bastante premiado internacionalmente, dentre esses prêmios seis Oscars. São estes: melhor filme, melhor roteiro adaptado, melhor direção de arte, melhor ator coadjuvante (Robert De Niro), melhor diretor e melhor trilha sonora. A melhor continuação de todos os tempos. Opa... A melhor continuação do melhor filme de todos os tempos.

                                                                                                                   - Demolidor

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