segunda-feira, 31 de março de 2014

Crítica de "Rio 2"

As araras azuis voltaram às telonas e a cidade maravilhosa também! Com o sucesso do primeiro longa, uma continuação já era prevista. E ela chegou três anos depois, mais uma vez pelas mãos do brasileiro Carlos Saldanha. Desta vez, o filme se passa em sua maior parte na Floresta Amazônica e procura alertar ao seu público (infantil) sobre os grandes problemas do desmatamento, tratando os humanos como inimigos, como já vimos em alguns filmes da Pixar (Procurando Nemo, Ratatouille, etc.). O longa pode ser inferior ao original, mas ainda assim é muito divertido. Possui referências à clássicos como "Romeu e Julieta" e à obras contemporâneas como "As Tartarugas Ninjas", que, nesse longa são as "tartarugas capoeiristas". O filme conta também com a presença dos personagens já conhecidos: Blu (Jesse Eisenberg), Jade (Anne Hathaway), Linda (Leslie Mann) e Túlio (Rodrigo Santoro), além do vilão Nigel (Jemaine Clement). Outros personagens são introduzidos também. Esse é um ponto forte do longa. Tanto a introdução de novas caras quanto o desenvolvimento de rostos já conhecidos é muito bem feito. Porém, as situações não são tão bem trabalhadas.
Quanto à dublagem, não há problema em ver o filme em português. Aliás, é até recomendado, pois certas piadas foram feitas especialmente para o público brasileiro. Tratando-se do estereótipo brasileiro, que aconteceu muito no primeiro filme, nesse é menos intenso. Claro que existem aspectos da nossa cultura como partida de futebol, carnaval, Reveillon, entre outros. Mesmo assim, o longa possui uma abertura belíssima que se passa na festa de ano-novo carioca, que, mesmo um pouco estereotipada, é muito bonita e não passa muito longe da realidade deste evento.
O visual está novamente incrível. As paisagens e personagens coloridos dão um tom alegre ao filme. Essas cores são bem dosadas na animação. Em cenas tristes, temos ambientes mais escuros, e em alegres, ambientes claros e coloridos. O filme trabalha bastante a questão das cores, afinal, o nome de seu protagonista é uma cor: Blu ("Azul" em inglês). No filme toda as cores são bem trabalhadas e, no final o longa nos entrega um lindo espetáculo visual que não estragarei dando spoilers.
A direção é extremamente eficaz. Desde a primeira cena, no Reveillon, o diretor já mostra seu estilo com a câmera "passeando" pelo cenário com muita fluidez. Ainda consegue criar uma identificação do público com o protagonista. Ainda usufrui de canções (assim como no primeiro longa), incluindo até paródias de músicas famosas, que são mais fáceis de reconhecer ao ver o filme em seu idioma original. É bom ver que com Saldanha e com Padilha, os astros brasileiros estão crescendo lá fora.
O filme é inferior ao seu antecessor mas mesmo assim possui personagens muito bem criados e um respeito tremendo pelo país onde se passa. Se vai ter o terceiro ou não, ainda não se sabe. Mas carioca dá sempre um "jeitinho".

Nota:



- Bilbo



sexta-feira, 28 de março de 2014

Crítica de "Tudo por Justiça"

As histórias de vingança podem já estar muito mastigadas em Hollywood. Temos vários exemplos de filmes clássicos que abordam essa temática como o faroeste "Rastros de Ódio" de John Ford e até mesmo, filmes recentes excelentes que também abordam o mesmo tema como "Kill Bill" de Quentin Tarantino. "Tudo por Justiça" ("Out of the Furnace"), mesmo tratando-se desse gênero clichê consegue criar formas de não se ater ao habitual. O filme acompanha Russell Baze (Christian Bale), um operário de fábrica que um dia dirige alcoolizado e acaba preso. Russell, tem um irmão chamado Rodney (Casey Affleck) que lutou na Guerra do Iraque. Agora sem emprego, Rodney passa a fazer lutas clandestinas para ganhar dinheiro e acaba se envolvendo com o perigoso Harlan DeGroat (Woody Harrelson).

O roteiro do filme é escrito por Brad Ingelsby e Scott Cooper ("Coração Louco"). É com certeza um dos pontos fortes do filme. Em vez de desde o início o roteiro focar-se na vingança do protagonista, o roteiro exibe uma proposta muito mais interessante. Desde o início somos imersos no universo de Russell e passamos a torcer por sua família. A humanidade que é dada aos relacionamentos é tocante e extremamente bem feita. As relações entre os personagens são profundas e os conflitos gerados pelos diálogos assíduos são excelentes. O protagonista também é muito bem desenvolvido, afinal é impossível passar o filme sem torcer para ele, mesmo que seus atos não sejam tão coerentes. Logicamente não é um roteiro sensacional, mas devido à proposta a qual ele foi submetido, o lucro é enorme.

A direção também é de Scott Cooper. Sua direção é leve e não é perceptível. Os movimentos de câmera são usados para acompanhar o ritmo do roteiro, nunca tendo a ambição de mostrar tomadas longas e interruptas. Isso pode parecer uma crítica negativa à direção, mas mesmo sem inovações e movimentos ousados o diretor cumpre seu papel de forma eficiente. A fotografia do filme é pouco usada, mas esta também não teria valor pelo gênero do filme. O longa quase não apresenta efeitos especiais, mas a maquiagem é excelente. Outro ponto forte do longa é a qualidade sonora. Além das bem feitas mixagem e edição de som, o filme apresenta uma trilha sonora melancólica que realmente machuca o coração. A trilha sonora é colocada nos momentos certos, sendo responsável por acentuar os dramas do filme.

O elenco é definitivamente o ponto alto do filme. Christian Bale (o Batman) está muito bem no papel principal. Ultimamente ele tem usado muito de seu físico para demonstrar um bom trabalho como ao emagrecer no filme "O Vencedor" ou engordar no filme "Trapaça". Agora Bale usa seu corpo "normal", mas mesmo assim apresenta uma ótima interpretação que ajuda a criar uma identificação para com o público. O elenco coadjuvante está sensacional. O maior destaque é de Woody Harrelson ("Jogos Vorazes") que faz a figura de um vilão espetacularmente. As cenas em que o personagem está presente sempre dão uma apreensão ao público pelo fato de sua imprevisibilidade. O elenco coadjuvante também conta com excelentes nomes que não possuem muito tempo de tela, mas que demonstram um ótimo trabalho quando o fazem como Willem Dafoe, Zoe Saldana, Forest Whitaker

Apesar do filme se propôr a tratar de uma vingança, ele nos dá mais do que isso. O roteiro bem trabalhado, o "casting" muito bem feito e a direção simples e eficiente tornam-o um bom filme. Trata-se de um bom entretenimento que faz críticas profundas sobre a ação da guerra na mentalidade do homem, da ineficiência da polícia perante a grandes traficantes, além de outros assuntos delicados presentes na região em que "Tudo por Justiça" se passa. O longa apresenta situações dramáticas bem construídas com personagens icônicos interpretados por atores indiscutivelmente acima da média.

Nota: 

- Demolidor

segunda-feira, 17 de março de 2014

Crítica de "O Grande Herói"

A Guerra do Afeganistão foi uma das mais marcantes e mais chocantes do século XXI. Apesar de ser uma guerra de grandes parâmetros, esse tema ainda não foi muito explorado no cinema (como foi a Guerra do Vietnã e a Segunda Guerra Mundial). Porém, mesmo não tendo muitas obras, uma delas é excepcional. "Guerra ao Terror", aquele filme que derrotou o poderoso "Avatar" no Oscar, é ótimo. Então nesse âmbito de Guerra do Afeganistão chegamos ao "O Grande Herói" (ou "Lone Survivor"). A trama acompanha um grupo de soldados americanos que tem a missão de matar o líder Talibã. Comandados por Marcus Luttrell (Mark Wahlberg), o grupo passa por dificuldades e agora eles precisam lutar sozinho contra um exército. A trama do filme é baseado numa operação verdadeira, realizada em 2005.

O filme é baseado no livro "Lone Survivor" do próprio Marcus Luttrell com Patric Robinson. O roteiro é adaptado por Peter Berg ("Battleship: A Batalha dos Mares"). Ao mesmo tempo que produz grandes acertos, o roteiro também peca em algumas coisas. O personagem principal é muito bem desenvolvido durante o filme todo, sempre com características próprias e valores morais que atraem o público. Já o resto dos soldados têm um desenvolvimento medíocre. Parece que o roteiro esqueceu de enaltecer o heroísmo do grupo inteiro para focar apenas em Marcus, afinal todos os outros soldados parecem sem emoções. As próprias relações que o roteiro impõe parecem superficiais e forçadas. O roteiro também peca em demorar muito. O filme é ideal para ter uma hora e meia de duração. Falando tão mal assim de algumas partes do roteiro, faz parecer o filme ruim. Mas, mesmo com todos esses problemas, o saldo é positivo, pois as atenções focam no protagonista e assim, o resto não faz falta.

A direção também é de Peter Berg. Ele conduz a direção de uma forma eficaz. Suas tomadas têm um tom documentarista que serve perfeitamente para o filme. Em algumas cenas, nos sentimos imersos no ambiente do filme e realmente acreditamos que aquela situação estava acontecendo. Se fosse para qualquer outro estilo de filme não daria certo, mas a escolha de Berg para esse filme em específico foi genial. Além disso, as cenas de tiroteio são muito bem coreografadas e a troca de tiros é muito realista. Todo o sangue decorrente de uma bala, o movimento do corpo de um homem perante a um tiro, tudo isso foi pensado milimetricamente para parecer o mais real possível. A fotografia incomoda. Mesmo que algumas vezes, o fotógrafo usa das belas paisagens da região para usar no filme, na maioria das vezes ele usa o contraste da luz do Sol na tela. Esse recurso quando usado uma ou duas vezes causa uma beleza imensa. Mas nesse filme percebemos em praticamente toda a cena o recurso sendo utilizado, prejudicando assim uma fotografia dinâmica. Os efeitos especiais de explosões são bem realistas, com base nos investimentos para o filme. A edição de som é impecável. Todos os sons são usados perfeitamente condizentes com as cenas em que aparecem. A trilha sonora também foi bem escolhida, num estilo mais melodramático para o estilo do filme.

O elenco resume-se a Mark Wahlberg ("O Vencedor"). Ele sustenta o filme praticamente sozinho e faz um excelente trabalho. Ele consegue ajudar no desenvolvimento do personagem, além de fazer um trabalho facial muito interessante. Todas as expressões faciais que ele apresenta durante o filme são muito expressivas e profundas. Além disso, a voz cansada, a aparência, tudo foi bem trabalhado por ele para ser o mais verossímil possível. O elenco coadjuvante não está ruim, mas eles não têm muito espaço. Afinal, com o roteiro não dando importância à eles, os atores são pouco acionados e quando são, fazem pouca diferença. O engraçado é que além de Mark Wahlberg, os mais reparados são os dublês. É notável o sofrimento e o trabalho que eles tiveram para gravar determinadas cenas, onde realmente se dá a impressão que o personagem está machucado.

O filme foi indicado a 2 Oscars (mixagem de som e edição de som). A história do filme é emocionante, marcante e impactante. Com certeza precisa ser conhecida. Mas também existe aquele lado americano que só conta a história de seus heróis. Porém esse filme, mesmo entrando nesse tipo de clichê, nos apresenta um bom protagonista e uma história cativante (que poderia ser um pouco mais curta). O longa só não alcançou a nota máxima pela falta de desenvolvimento dos personagens coadjuvantes. "O Grande Herói" é um filme que propõe-se a ser realista e consegue em vários aspectos como na direção, atuação, efeitos visuais, mas tem um pequeno problema no roteiro que não o torna perfeito.

Nota: 


- Demolidor

segunda-feira, 10 de março de 2014

Novo trailer da 4° temporada de "Game of Thrones"

A ansiedade só aumenta! Após lançar um bom trailer da 4° temporada de "Game of Thrones", a HBO lançou o segundo (que é melhor ainda). Os ótimos personagens, com frases de efeitos e uma trilha sonora marcante no fundo deixam-nos ansiosos para a estréia da temporada que ocorrerá no dia 6 de Abril, tanto nos EUA quanto aqui no Brasil.

- Demolidor

Crítica de "Walt nos Bastidores de Mary Poppins"

"Mary Poppins" é um clássico de 1964. Produzido por Walt Disney, o filme foi um sucesso e é relembrado até hoje. Como esquecer a babá mais famosa do mundo? Porém muitas pessoas não sabem o quanto foi difícil realizar o filme. "Walt nos Bastidores de Mary Poppins" ("Saving Mr. Banks") tenta explicar as divergências entre a autora do livro "Mary Poppins" P. L. Travels (Emma Thompson) e Walt Disney (Tom Hanks) em relação aos direitos autorais. Porém, temos que considerar que o filme é produzido pela Disney, contando um pouco da história de Walt Disney sobre uma divergência perante a um clássico da Disney. Muitas coisas da história real foram adaptadas e isso tornou-se um problema.

O roteiro é de Kelly Marcel ("Cinquenta Tons de Cinza") e Sue Smith. Ele é problemático. Enquanto o roteiro preza por enaltecer a arrogância de P. L. Travers e sua indignação perante à adaptação, ele enaltece as qualidades de Walt Disney. No filme, Disney é retratado como um homem prefeito, que sempre foi alegre e sempre se sacrificou para a felicidade dos outros. Sabemos que apesar de ser um homem importante na infância de muitas pessoas até hoje, Disney era um cara ambicioso. Não que ele não fosse bom, mas essa perfeição presente no filme inteiro incomoda. Além disso, o roteiro tenta que explicar a insatisfação da autora perante à adaptação, alegando que é decorrente de problemas com o pai. Grande parte do filme é rodado com flash-backs para contar a infância da escritora e sua relação com seu pai. A ideia não funciona, pois é anti-climática com a história principal. A ideia de construir uma relação entre pai e filha problemática, parece proposital para um certa dramaticidade na história da personagem. Com isso, o espectador se vê penetrado na história de vida de P. L. Travers e torce para que tudo dê certo. Muito desse desenvolvimento deve-se ao fato de que a autora não gostou do resultado final da obra (na vida real), coisa que o filme omite. Se quisessem contar a história dramática de Travers, não deviam ter feito isso com a Disney.

A direção é de John Lee Hancock ("Um Sonho Possível"). O diretor não inova na direção, o que o torna muito comum. Sua direção é extremamente simples e não sai dos personagens para demonstrar cenários e ampliar a fotografia, por exemplo. Aliás essa é mal notada infelizmente, tratando-se de um filme de época. O diretor também errou nas cenas de transição de flash-back, pois tentou conectar os acontecimentos do passado com os do presente, parecendo forçado demais. Os figurinos foram bem feitos, assim como a caracterização dos personagens, decorrente de uma boa maquiagem. A montagem do filme é defeituosa, principalmente pelas desnecessárias cenas de flash-back. A trilha sonora é instrumental e é constante no filme inteiro, acentuando o drama dos personagens.

O elenco está bem. Emma Thompson está muito bem no papel principal. O engraçado é que ela fez o papel da babá Nanny McPhee (um derivado da Mary Poppins). A atriz consegue desenvolver muito bem a personagem que foi dada a ela, de acordo com o roteiro. Tom Hanks possui uma atuação mediana, que não o faz ser o Tom Hanks que surpreendeu em "Capitão Phillips". Entendo que seu papel icônico é difícil, mas ele pareceu se basear nos estereótipos contados sobre o Walt Dinsey, em vez de dar mais profundidade ao personagem. O elenco coadjuvante é irregular, principalmente pela pífia atuação de Colin Farrell encarnando o pai de P. L. Travers. Porém, Paul Giamatti também faz um ponta no filme e está ótimo como sempre. A história do filme até que é boa, mas considerando os fatos reais é um verdadeiro insulto à P. L. Travers e um verdadeiro idolatrismo a Walt Disney.

Nota: 

- Demolidor

domingo, 9 de março de 2014

"Demolidor 3"

Já está nas bancas a mais nova revista do Homem Sem Medo. Continuando a saga do Omega Drive (presente nas edições anteriores), agora o Demolidor foi raptado pelo Espectro Negro e levado para a Latvéria. Lá ele teve seus sentidos privados e agora precisa achar um jeito de escapar e reaver seus sentidos. Paralelo a isso, Foggy Nelson, o parceiro de Matt Murdock, começa a desconfiar da saúde mental de Matt, descobrindo coisas estranhas e suspeitas. Agora, Matt precisa provar sua lucidez para o amigo e descobrir o que está errado. O título da HQ é "Medo e Delírio na Latvéria".

O roteiro novamente é de Mark Waid. O roteirista está dando uma nova cara para o Demolidor, coisa que há muito tempo não conseguimos ver no herói da Marvel. A HQ tem um roteiro muito bem construído que prende a atenção do leitor a todo o momento. Ao mesmo tempo em que somos introduzidos a uma bela história do super herói Demolidor, também somos introduzidos na história do advogado Matt Murdock. Também existe um novo interesse amoroso para Matt, que o questiona sobre o Demolidor, que serve como uma exemplificação do que a cidade de Nova York sente perante ao ceguinho mais querido da cidade. Todas histórias possuem muita coerência e o fechamento dos arcos são sempre surpreendentes. A HQ possui heróis consagrados da Marvel, além do excelente vilão Doutor Destino. O único problema é que teremos que esperar um bom tempo para ler de novo, afinal a HQ é lançada trimestralmente. Eu diria que a fase do Mark Waid com o Demolidor é a melhor da atualidade e uma das poucas revistas que merecem ser acompanhadas.

Os desenhos da HQ são irregulares. Enquanto em algumas páginas encontramos traços muito sutis e realistas, em outras encontramos alguns borrões. Porém, o saldo é positivo. Os desenhos não serão lembrados como marcantes, porém também não tornarão a HQ ruim por causa disso. Pelo menos, as ilustrações não são tão ruins como outras sagas da Marvel. A sombra é bem usada e as cenas de luta são bem passadas para o leitor.

Se você quer começar a ler alguma HQ periódica, a minha recomendação é a do Demolidor e, talvez, a do Justiceiro. As revistas do Deadpool até começaram bem, mas começaram a ficar entediantes e assim eu parei de comprá-las. Mark Waid mostra-se mais uma vez inspirado, criando um arco de histórias envolventes que incluem tanto Matt Murdock quanto o Demolidor.

- Demolidor

sexta-feira, 7 de março de 2014

A adaptação cinematográfica de "The Last of Us" é confirmada

O elogiado game "The Last of Us", desenvolvido pela Naughty Dog e lançado no ano passado ganhará um filme. Ainda não se sabe ao certo se a história acompanhará os protagonistas do jogo Joel e Ellie ou se acompanhará outros personagens no mesmo universo. A adaptação terá o roteiro de Neil Druckmann (diretor criativo do game) e será produzido por Sam Raimi (diretor da trilogia clássica do Homem-Aranha). O filme ainda não confirmou seu elenco e nem seu início de filmagem.

- Demolidor

Crítica de "300 - A Ascensão do Império"

Em 2007 estreava em cinemas brasileiros o desacreditado filme "300". Dirigido pelo até então desconhecido Zack Snyder e contando no elenco com os pouco conhecidos Gerard Butler e Michael Fassbender, o filme surpreendeu a crítica e o público, tornado-se um clássico imediato. Passam-se 7 anos e o filme ganha uma continuação. Nesse meio tempo, Zack Snyder fortaleceu-se com um bom diretor de filmes com super-heróis ("Watchmen", "O Homem de Aço"), Gerard Butler emplacou nas comédias românticas americanas e Michael Fassbender tornou-se um astro, além de produzir boas pérolas com o diretor Steve McQueen. "300 - Ascensão do Império" é a adaptação da HQ de Frank Miller "Xerxes". A história passa-se paralela à Batalha das Termópilas (a batalha dos 300 de Esparta). O filme acompanha a Batalha da Salamina entre os atenienses liderados por Temístocles (Sullivan Stapleton) e os persas liderados por Artemisia (Eva Green).

O roteiro do filme é escrito pelo próprio Zack Snyder em parceria com Kurt Johnstad (os dois trabalharam juntos no primeiro filme). O roteiro é bem feito. A única indagação que ele causou é o fato do filme ser a adaptação da HQ do Xerxes. Afinal, no longa vemos o personagem em alguns seletos momentos. A grande parte do filme concentra-se em Temístocles e Artemisia . Esses personagens são bem desenvolvidos. Mesmo com um curto espaço de tempo, entendemos a motivação que cada um tem pela batalha. Porém, nenhum deles chega aos pés de Leônidas. Existem alguns personagens descartáveis que só servem como um drama ou redenção e estes poderiam ser excluídos. Os diálogos no lardo persa são rápidos e fervorosos, porém na parte grega os diálogos demoram e entediam. O filme como é paralelo ao filme antecessor, consegue fazer muitos acertos em relação as referências. A todo o momento alguém apresenta algum fato que nos remete ao filme original. Mas, mesmo assim, o filme continua tendo sua história própria, com alguns problemas de personagens e diálogos. Mesmo parecendo ser histórico, os acontecimentos do filme não devem ser levados a sério historicamente. O filme apresenta alguns discursos empolgantes que relembram grandes discursos como o do icônico William Wallace em "Coração Valente".

A direção é de Noam Murro ("Vivendo e Aprendendo"). Seu estilo de direção não é original, porém é eficiente. As famosas cenas em "slow-motion" são bem feitas, porém não chegam aos pés das cenas dirigidas por Zack Snyder. Noam, entretanto, consegue criar um ambiente plausível e o figurinista contribuiu para isso, apresentando as roupas usadas pelos personagens na HQ. A direção de Noam nas cenas de combate é excelente e vai acompanhando a empolgação do espectador. A direção dele parece de algum jogo de "video-game". Muitas pessoas não gostarão do estilo da direção, mas ela serve perfeitamente para a mitologia do filme. O único problema do filme na parte visual é o sangue. É um fato que o sangue é extremamente falso. Mas, ficou a dúvida se era proposital para abaixar a censura ou se foi defeito da equipe de efeitos. Parece que foi a primeira opção, afinal o filme que já possui cenas fortes, com sangue real possuiria a censura alta.

O elenco do filme é mediano. Sullivan Stapleton ("Caça aos Gângsteres") apesar de conduzir bem os seus momentos no filme, não convence. Falta ao ator a emoção e a paixão necessárias para interpretar um grande herói grego. Já Eva Green ("007: Cassino Royale") possui uma atuação primorosa. Como ela interpreta a "vilã" do filme, muita responsabilidade cai em seus ombros. Mas ela consegue passar muito bem sua imagem de má, além de impôr à personagem sentimentos e reações que ajudam ao crescimento da história. Os atores coadjuvantes quando acionados respondem bem, destaque ao brasileiro Rodrigo Santoro que conduz bem suas cenas como Xerxes. O filme é divertido e recomendável para se ver com os amigos. Uma distração que empolga, emociona e diverte. Apesar de não ser comparável ao seu antecessor, o filme cumpre o que prometeu: batalhas épicas repletas de sangue e bons personagens.

Nota: 

- Demolidor

quinta-feira, 6 de março de 2014

Primeiro trailer de "Sin City - A Dame to Kill For"

A continuação de "Sin City - A Cidade do Pecado" ganhou seu primeiro trailer. Nele podemos perceber a apresentação de novos personagens, além da volta de alguns presentes no primeiro filme. Estão no elenco: Josh Brolin, Jessica Alba, Joseph Gordon-Levitt, Bruce Willis, Ray Liotta, dentre outros. O filme é baseado na HQ de Frank Miller "A Dama Fatal". O roteiro é escrito por Frank Miller e William Monahan ("Os Infiltrados"). Robert Rodriguez assina a direção do filme que estreia dia 25 de Setembro no Brasil.

-  Demolidor

Crítica de "Até o Fim"

Os filmes que demonstram a sobrevivência do ser-humano tem tido muitas críticas positivas, além de atraírem um grande público. Para ilustrar isso, é só pegar as duas últimas cerimônias do Oscar. No Oscar 2013, Ang Lee levou o prêmio de melhor diretor pelo filme "As Aventuras de Pi". No Oscar 2014, Alfonso Cuarón levou o mesmo prêmio pelo filme "Gravidade". Ambos os filmes retratam esse tema. Também temos o ótimo filme protagonizado por Tom Hanks, "O Náufrago". É esse tema que aborda "Até o Fim" (ou "All is Lost"). A trama acompanha um homem (Robert Redford) que tem seu barco danificado e fica à deriva no mar.

O roteiro é de J. C. Chandor ("Margin Call - O Dia Antes do Fim"). Ele peca em vários aspectos. O principal é o fato dele não desenvolver bem o personagem de Redford. Para se ter noção, o personagem nem tem um nome. Com essa falta de desenvolvimento e apresentação, o público não se apega ao personagem e fica indiferente ao sofrimento por qual ele passa no filme. O roteiro também é muito prolongado. Ele é mais parecido com um guia de sobrevivência no mar do que um roteiro de filme. Afinal, o roteirista não apresenta os dramas pessoais do personagem, mas sim os métodos pelos quais o personagem usa para sobreviver. O filme não possui diálogos e as situações demoram a se resolver, deixando o longa lento e pesaroso de assistir. As cenas dramáticas são raras no filme, porém sente-se falta delas. Porém o roteiro acerta em alguma coisa. O filme apresenta metáforas clichês, mas interessantes sobre até onde vai a fé do ser-humano, usando de elementos da paisagem.

A direção também é de J. C. Chandor. Sua direção é regular. Enquanto em "As Aventuras de Pi", Ang Lee usava o mar espetacularmente como um cenário para a história se desenrolar, aqui J. C. Chandor demora a perceber isso. O início do filme é todo centrado no barco e no personagem. O mar só é reparado bem em cima na telona. A partir do segundo ato, parece que o diretor aprendeu e começou a usar o mar como referência, ajudando assim o fotógrafo do filme. Mas, mesmo usando mais a ambientação marítima, o diretor continuou apostando na qualidade de seu ator e continuou focando a câmera nele. A fotografia a partir do segundo ato mostrou-se digna e bem feita. A trilha sonora foi pouco acionada (principalmente pela ausência de cenas dramáticas) e isso fez uma falta enorme para o filme, afinal é uma bela melodia. A montagem do filme é defeituosa. O trabalho do montador não foi muito atencioso, pois em alguns momentos percebemos os cortes feitos na edição. O único ator presente no filme é Robert Redford ("Butch Cassidy", "Golpe de Mestre"). A atuação dele é primorosa. Mesmo com um roteiro sem falas, sem parceiros de contracena e sem ambiente para se movimentar, Redford promove um espetáculo artístico. Sua atuação baseia-se nas expressões faciais. O que o roteiro não nos dava do personagem, o ator conseguiu passar um pouco. Redford passou a imagem de que o homem é um velejador experiente e calmo. Ele faz tudo isso sem desenvolver nenhum diálogo. Uma atuação primorosa e exemplar.

O filme foi indicado a 2 Globos de Ouro (ator e trilha sonora), sendo que levou o troféu de trilha sonora. O filme é bem monótono e sua 1 hora e 40 minutos passam bem devagar. O filme perdeu a oportunidade de tornar-se um bom drama, para tornar-se um filme de aventura/sobrevivência que brevemente será esquecido. Existem aqueles que irão gostar das metáforas, mas para tornar-se um bom filme, o longa precisa de mais. O filme necessita de cortes de cenas desnecessárias, um roteiro mais profundo e uma apresentação de personagens mais bem feita. Apesar de apresentar uma atuação primorosa de Robert Redford, o filme apresenta um roteiro fraco e sonolento.

Nota: 

- Demolidor

quarta-feira, 5 de março de 2014

Primeiro trailer de "Transformers - A Era da Extinção"

O quarto filme da franquia "Transformers" ganhou seu primeiro trailer. O filme se passará depois dos acontecimentos do filme "Transformers - O Lado Oculto da Lua" e mostrará um mecânico e sua filha que realizam uma descoberta que atraem Autobots, Decepticons além do governo americano em cima deles. O filme também mostrará pela primeira vez os Dinobots. Mark Wahlberg protagonizará o filme e o roteiro é de Ehren Kruger (trabalhou nos dois filmes anteriores). O controverso Michael Bay assina a direção do filme que estreia no Brasil dia 17 de Julho.

- Demolidor

Crítica de "Vidas ao Vento"

Hayao Miyazaki é um dos maiores (senão o maior de todos) animadores da história do cinema. Os próprios fundadores da Pixar - John Lasseter e companhia - consideram-no seu mestre. O animador é responsável por grandes obras da animação como "Princesa Mononoke", "O Castelo Animado", "Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar", além de sua grande obra-prima "A Viagem de Chihiro". Decorrente de tão boa trabalho, Miyazaki conquistou muitos fãs ao redor do mundo (inclusive eu). Então recebemos a triste notícia de que ele iria se aposentar. Ele anunciou que "Vidas ao Vento" seria sua última contribuição para o cinema. É nesse panorama de despedida que o filme estreou. O longa acompanha Jiro Horikoshi, que projetou aviões para o Japão durante a Segunda Guerra Mundial e sua relação amorosa com a donzela Naoko.

O roteiro é de Hayao Miyazaki. O roteiro desenvolve muito bem os personagens. No início do filme, o sonho de projetar aviões já é apresentado para o espectador. Assim, à medida que a história se desenrola e Jiro vai conquistando seus objetivos, percebemos o crescimento do personagem. O filme é baseado numa história real e isso o difere dos trabalhos anteriores do diretor. Antigamente o diretor gostava de contar histórias fantásticas de princesas, porém dessa vez percebemos um roteiro mais sério e real. Como já disse, o protagonista projetou aviões para o Japão na II Guerra. Porém não foram simples aviões. Jiro projetou o modelo dos aviões que fizeram o famoso ataque à Pearl Harbor, nos EUA. Muitas pessoas podem achar então que Jiro era um homem cruel e sem coração. Porém, o roteiro de Miyazaki é tão sutil que nos mostra como os jovens japoneses estavam assustados com a Guerra e que Jiro não projetou os aviões com a finalidade da destruição, mas com a finalidade de realizar o sonho de sua vida. O roteiro mostra ao espectador que muitas pessoas durante a Guerra não tinham nada a ver com os conflitos. A Guerra foi totalmente feita pelos militares. Uma forma que o roteirista teve para ilustrar essa situação foi desenvolver uma relação amorosa com uma garota com tuberculose. A relação entre eles é muito bem construída e é moldada no amor.

A direção também de Hayao Miyazaki. Como o diretor trabalha num filme realista, ele perde o artifício dos olhos grandes que tornam os personagens mais "fofos". Porém essa falta de infantilidade não é ruim. A direção dele é muito compacta e os planos usados são belíssimos. Aliás, o visual do filme é incrível. O Studio Ghibli mais uma vez nos traz uma animação com grandes acertos visuais. A animação foca muito nos detalhes no ambiente, com uma leveza de tom de cor que impressiona. É um filme para se ver no cinema. Os efeitos especiais são fantásticos. Mesmo a história sendo real, o diretor não deixa sua marca de lado. Em vez de apresentar situações fantásticas, Miyazaki trabalha o personagem na vida real, mas também trabalha com os sonhos do personagem. Como nos sonhos tudo é possível, Miyazaki usa tomadas surreais para mostrar situações praticamente impossíveis, que se misturam com as características dos personagens na vida real. A trilha sonora usada é tocante e suave.

Mesmo tratando-se de uma animação, o filme tem um tom mais adulto. As crianças até se divertirão com a história de amor entre Jiro e Naoko, porém o roteiro foca mesmo é na inocência dos jovens japoneses durante a Guerra. Além disso, o roteiro demonstra algumas atitudes que fazem o espectador pensar e refletir. O filme foi indicado ao Globo de Ouro de "Melhor filme estrangeiro" e ao Oscar de "Melhor animação", mas não levou nenhum. A crítica americana não está tão boa, pelo fato dos aviões terem atacado e matado milhares de soldados americanos, por isso o filme não arrecadou nenhum prêmio. Até entendo essa visão americana do filme, mas não concordo, pois Miyazaki deixa explícito a situação do protagonista. "Vidas ao Vento" é um espetáculo visual que conta com uma bela história de amor e demonstra a inocência dos jovens perante à guerra.

Nota: 

- Demolidor

terça-feira, 4 de março de 2014

Crítica de "Sem Escalas"

Já está nos cinemas o mais novo filme de ação de da indústria do entretenimento, e esse filme é protagonizado por um dos maiores e melhores "brucutus" da história ( termo usado para designar um homem, capaz de resolver tudo sozinho, um homem que não tem medo de nada ), Liam Neeson. O filme se passa dentro de um avião, que está se dirigindo a Londres e leva em torno de 150 passageiros. Durante metade do voo, o protagonista, um agente, chamado Neil Marks ( Liam Neeson ), acaba recebendo uma série de mensagens de texto, dizendo que se não transferirem 150 milhões de dólares para uma designada conta bancária, eles iriam matar uma pessoa a cada 20 minutos naquele avião, e é ali que a trama se estabelece. A direção é do espanhol, Jaume Colleet-Serra, que faz uma direção muito bem fluída, utilizando muito bem as posições da câmera, e trabalhando muito bem com a dificuldade de filmar em um lugar de pequeno espaço, como dentro de um avião, conseguindo passar a necessidade claustrofóbica do momento, na hora necessária. O espanhol também consegue passar a sensação de ter vários suspeitos no avião, utilizando de esteriótipos, como o negro, o árabe barbudo e pessoas com olhares perseguidores para o protagonista, causando um certo nível de tensão. O roteiro do filme se confunde um pouco com o passar do tempo, por exemplo, o início do filme é surpreendente, causando uma forte apreço do espectador pela trama e inserindo o clímax, mas quando é revelado o propósito das ameaças, acaba um pouco com a emoção e da pressão colocada nas costas do personagem principal.

As atuações do filme são em geral boas, isso acontece principalmente pelo fato do espectador sempre suspeitar de alguém durante o filme, pois em certos momentos todos atuam nesse propósito, o de confundir o espectador. O filme também conta com a participação da atriz Julianne Moore, que interpreta Jen Summers, uma passageira que senta ao lado do protagonista, e acaba o ajudando com a investigação, sua atuação é mediana, pelo fato de seu papel no filme ser bem pequeno, não deixando muito espaço para a atriz se introduzir na trama. O papel principal, fica com o ator Liam Neeson, que está muito bem em todo filme, passando muito bem a emoção de tentar salvar o avião, mas ao mesmo tempo estar sendo acusado de sequestrar o mesmo. O fato de somente o espectador saber que o personagem principal, o agente Bill Marks, ser inocente, acaba tendo um apreço gradativamente maior sobre o protagonista. As cenas de ação em que o protagonista está presente são excelentes, utilizando do verdadeiro significado do "brucutu".

O efeitos visuais do filme são medianos, por exemplo nas cenas em que é mostrado o avião do lado de fora, é bem visível a precariedade dos efeitos, resultado do pouco investimento do projeto nessas cenas, extremamente importantes para o desenrolar da trama. O figurino do filme se baseia em roupas do dia a dia, mas de diversar pessoas, como do árabe que costuma usar roupas próprias de sua religião, e o jovem que veste roupas mais modernas e coloridas, esses fatores acabam agradando de um jeito muito interessante. A fotografia do filme e boa, e é semelhante com a posição das câmeras. Um fato que deve ser sitado do filme, foi o seu design de produção, que conseguiu montar o interior do avião de um jeito muito confortável para o espectador.

Assim, " Sem Escalas " se torna um filme de excelentes cenas de ação, com um personagem que prende o apreço do espectador, mas peca no desfecho do roteiro e da utilização dos efeitos especias, crucias para o desenvolvimento de um bom final.


Nota : 



            

                                                                                         - Vader

                                                                         


domingo, 2 de março de 2014

Vencedores do Oscar 2014

Hoje, dia 2 de Março, acontece a entrega anual do Oscar, o mais importante prêmio designado ao cinema, que este ano está completando 86 anos. O evento se situa no Dolby Theather, na cidade de Los Angeles e é  apresentado pela apresentadora de TV, Ellen Degeneres. Eis os premiados ( atualizado ) :

Melhor filme: 
  • "12 Anos de Escravidão"
Melhor diretor:
  • Alfonso Cuarón - "Gravidade"
Melhor ator:
  • Matthew McConaughey - "Clube de Compras Dallas"
Melhor atriz:
  • Cate Blanchett - "Blue Jasmine"
Melhor ator coadjuvante:
  • Jared Leto - "Clube de Compras Dallas"
Melhor atriz coadjuvante:
  • Lupita Nyong'O - "12 Anos de Escravidão"
Melhor roteiro original:
  • Spike Jonze - "Ela"
Melhor roteiro adaptado:
  • John Ridley - "12 Anos de Escravidão"
Melhor animação:
  • "Frozen - Uma Aventura Congelante"
Melhor animação em curta-metragem:
  • "Mr Hublot"
Melhor documentário :
  • "A Um Passo do Estrelato"
Melhor documentário em curta-metragem:
  • "The Lady in Number 6: Music Saved my Life"
Melhor filme estrangeiro:
  • "A Grande Beleza" - (Itália)
Melhor fotografia:
  • "Gravidade"
Melhor figurino:
  • "O Grande Gatsby"
Melhor montagem:
  • "Gravidade"
Melhor maquiagem e cabelo:
  • "Clube de Compras Dallas"
Melhor design de produção:
  • "O Grande Gatsby"
Melhor edição de som:
  • "Gravidade"
Melhor mixagem de som:
  • "Gravidade"
Melhores efeitos visuais:
  • "Gravidade"
Melhor trilha sonora:
  • "Gravidade"
Melhor canção original:
  • "Let it Go" - "Frozen - Uma Aventura Congelante"


                                                                                                   - Vader

Vencedores do Framboesa de Ouro 2014

O prêmio Framboesa de Ouro é um famoso prêmio dado aos piores filmes do ano. Esse ano o prêmio completa 34 anos e o filme " Para Maiores " foi o grande vencedor do evento. Eis os premiados ( atualizado ) :

Pior Filme:
  • "Para Maiores"
Pior ator :
  • Jaden Smith - "Depois da Terra"
Pior atriz :
  • Tyler Perry - "A Madea Christmas"
Pior ator coadjuvante :
  • Will Smith - "Depois da Terra"
Pior atriz coadjuvante :
  • Kim Kardashian - "Relação de Risco"
Pior remake, cópia ou sequência :
  • "O Cavaleiro Solitário"
Pior parceria :
  • Jaden Smith e Will Smith no planeta nepotismo ("Depois da Terra")
Pior roteiro :
  • "Para Maiores"
Pior diretor :
  • Os 13 diretores de "Para Maiores"




                                                                                                        - Vader