quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Crítica de "O Verão da Minha Vida"

Dirigido por Nat Faxon (roteirista de "Os Descendentes"), "O Verão da Minha Vida" estreou nos cinemas no dia 25 de outubro. O filme conta o verão de Duncan (Liam James) com sua mãe (Toni Collete), seu padrasto (Steve Carell) e sua meia-irmã. Durante as férias, acaba conhecendo Susanna (AnnaSophia Robb) e Owen (Sam Rockwell). Duncan não queria passar o verão com a sua mãe e, por isso, já estava chateado desde o início da viagem. Sua relação com seu padrasto Trent era péssima. As coisas começam a mudar quando a filha de uma amiga de Trent começa a se relacionar com o menino e quando este consegue um emprego no parque aquático. O roteiro consegue construir bem o drama do protagonista e fazer o espectador identificar-se com ele. Apesar disso, é muito previsível e pouco original. A maioria dos personagens principais são bem construídos emocionalmente.
O elenco é formado de pontos altos e baixos. Liam James está bem como o protagonista. Conseguiu carregar o filme, estando presente em quase todas as cenas. Já Toni Collete, como Pam, a mãe de Duncan, possui uma atuação irregular. Steve Carell e Sam Rockwell atuam muito bem no longa, cada qual com seu personagem. Carell com Trent, o padrasto chato que maltrata o protagonista, e Rockwell com Owen, o divertido dono do parque aquático que acaba funcionando como uma figura paterna para Duncan.
A fotografia do filme não é notada. Com poucas cenas de expressão - em termos de visual -, o filme deixa escapar uma técnica que funciona bem para construir dramas. Além disso, não tem efeitos visuais - pelo menos não me recordo de nenhum.
A direção de Nat Faxon é pouco expressiva, ou seja, não deixa a marca do diretor, muito embora seja funcional. Ele usa ângulos do ponto de vista de Duncan - primeira pessoa - para ajudar na identificação do público com o personagem. Porém, a edição é fraca. Cheia de cortes fora do ritmo e cenas que poderiam ser excluídas sem a menor perda para o longa - as chamadas "gorduras" do filme.
No geral, o filme consegue entreter, principalmente um público de faixa etária entre 12 e 16 anos, que conseguirão identificar-se com o personagem. Se tivesse que definir em uma palavra a técnica do filme, usaria Identificação. Já, se tivesse que definir em uma palavra o roteiro, usaria Previsível.

Nota:






- Bilbo

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